Os Correios praticam o subsídio cruzado e capitaliza nos grandes centros para poder oferecer os mesmos serviços no interior e lugares mais afastados do Brasil. É uma empresa pública que gera lucro, sendo superavitária, e diferente do que diz o general Floriano Peixoto e todo o governo Bolsonaro, não dá prejuízo, só nesse primeiro semestre arrecadou mais de R$ 614 milhões.

 

Além disso, é uma empresa de grande relevância no papel social do país e que em meio à pandemia foi responsável por entregar equipamentos hospitalares como respiradores, testes, material para a pesquisa da vacina, um serviço essencial para o povo brasileiro. E, assim que a vacina ficar pronta, vai ser a empresa responsável por ajudar pelo transporte.

 

Sem dizer, que pequenos e microempresários utilizam os Correios para fazer a postagem dos seus produtos, porque mesmo não tendo o monopólio nesse segmento, é a empresa que possui as menores tarifas de frete.

 

A importância dos Correios não é só para seus funcionários, mas principalmente para a população que ficará super prejudicada com a possibilidade de uma privatização. Nenhuma empresa privada irá fazer a distribuição de correspondência, livros, remédios, vacinas no interior ou lugares distantes, porque essas cidades não dão lucro. Até nos EUA que é um país onde a liberalização impera, os Correios são público, nenhum país com grande extensão territorial tem o serviço postal privatizado. Aliás somente OITO países no mundo tem os correios totalmente privatizado.

 

Por isso, em defesa dessa empresa e dos seus trabalhadores, o SINTECT/DF convoca a todas as entidades sindicais, parlamentares a participarem dessa assembleia solidária a se unirem aos trabalhadores. Na ocasião, também será feita uma arrecadação de alimentos para ajudar a quem necessita. Aguardamos todos nesta sexta-feira (11), às 9h30, em frente à sede dos Correios. Vamos juntos em defesa dos direitos, pela vida e empregos, e contra a privatização dos Correios.