Área social do GDF é prejudicada pela tecnocracia neoliberal

Embora não tenha apresentado o número oficialmente, a Secretaria de Desenvolvimento Social reconhece que há centenas de vacâncias para os três cargos que compõem a carreira: especialista, técnico e auxiliar. O não preenchimento dessas vacâncias significa prejuízo à população em vulnerabilidade econômica e social porque reduz a capacidade de atendimento nas unidades da assistência social, ainda mais agora, quando se prepara a reabertura para atendimento presencial. Prejudica também os atuais servidores, porque gera sobrecarga de trabalho.

A Secretaria de Economia tem a função de encaminhar processos para nomeação de aprovados no concurso, a partir da solicitação das secretarias fins. Ressalte-se que a Economia é o órgão gestor da carreira pública da assistência social. 

Ocorre que, em relação às nomeações para a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a Economia criou critérios absurdos, ilegais, e baseados exclusivamente em seu comprometimento ideológico descolado das boas práticas da administração e, sobretudo, descolado de qualquer compromisso com a realidade social do Distrito Federal, que está entre as metrópoles mais desiguais do país. 

Exigir o preenchimento de vacâncias por especialidade é uma estranheza que só existe no mundo fantasioso da ideologia neoliberal. Conforme as necessidades da administração, algumas especialidades vão sendo retiradas e outras vão sendo acrescentadas nas carreiras públicas. Por isso, o conceito de vacâncias está vinculado aos cargos. Além disso, quando se trata de impacto financeiro, independe de qual seja a especialidade, se pertencente a um mesmo cargo. 

O Sindsasc deplora essa postura da Secretaria de Economia e repudia a ideologização que baseia sua postura em relação à Secretaria de Desenvolvimento Social. Vamos reforçar nossa luta pela imediata nomeação dos aprovados a fim de preencher TODAS as vacâncias que existam na carreira. 

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