Diante do balanço dos 100 dias de gestão de Ibaneis Rocha divulgado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), classifica o período como um tempo de agravamento de uma situação que já era difícil. “Tivemos pioras nas nossas condições de trabalho e também na situação dos usuários do sistema”, avalia o presidente da entidade, Clayton Avelar.
Entre os maiores problemas que o sindicato pondera em relação à atuação do novo Executivo local estão o número decrescente de servidores na assistência social em decorrência dos trabalhadores que se aposentam a não são repostos; e o adiamento do pagamento da terceira parcela do reajuste concedido aos servidores em 2015. “O governador apresentou mais uma versão sobre o pagamento da terceira parcela do reajuste concedido em novembro de 2015. Dessa vez, ele disse que o pagamento só será concluído no fim de seu mandato, em 2022. Ele não pode continuar a postergar esse pagamento que é tão importante para os servidores”, afirma o líder sindical.
A categoria acumula 41 meses de atraso reajuste e, para Avelar, postergar ainda mais o reajuste aos servidores tem efeito negativo sobre a economia do DF, que tem no servidor público um importante fonte para a economia local. “Arrochar o servidor é uma péssima estratégia para nossa economia e contribui, inclusive, com os altos índices de desemprego”, aponta.
Orçamento 2020 O Sindsasc reforça ainda a importância de que o governo de Ibaneis inclua no Orçamento do GDF para o próximo ano, recursos para a contratação de todo o cadastro de reserva no concurso público da assistência social. O certame prevê 314 contratações imediatas e 1570 para cadastro de reserva.
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