Titular da Secretaria de Desenvolvimento publicou vídeo em que apresenta informação sem respaldo do GDF

O Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc) notificou extrajudicialmente a titular da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Mayara Noronha. O motivo foi a divulgação de informações sem respaldo da Secretaria de Saúde do DF sobre a vacinação contra a Covid-19. No último dia 28, por meio dos Stories do Instagram da Sedes, a secretária disse ser “fake” que os servidores da assistência social do Governo do Distrito Federal (GDF)estão de fora da vacinação. De acordo com a pasta da Saúde, os trabalhadores da assistência social não constam nos grupos prioritários do Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19 no DF.

Em resposta a uma pergunta supostamente enviada à Sedes, sobre os servidores da categoria terem ficado de fora da vacinação, ela disse que "Foram vacinadas 922 pessoas entre acolhidos, servidores e funcionários da assistência social". O Sindsasc reforça que as pessoas que atuam ou estão acolhidas nas unidades da assistência social, foram imunizadas por pertencerem a algum grupo de risco.

"A única categoria que consta no plano de vacinação é a dos profissionais de saúde. Alguns trabalhadores foram vacinados não por atuarem na assistência social e sim por cuidarem de idosos, pessoas com deficiência ou comorbidades. Continuamos, sim, fora do plano, mesmo atuando na linha de frente das ações contra a pandemia", detalha Clayton Avelar, presidente do Sindsasc.

Alerta de greve

Os servidores da assistência social marcaram para o próximo dia 4 uma greve, caso não sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação. A decisão será votada em assembleia pelos trabalhadores. 

Há dois meses, os servidores da assistência social tentam a inclusão nos grupos prioritários da vacina, mas foram negligenciados pelo GDF. “Nossa categoria representa um serviço público essencial, responsável pela assistência  social, segurança alimentar e proteção à mulher e deve ter consideração do governo, sendo incluída nos grupos prioritários da vacinação", explica Clayton.

Compartilhar