Portanto o GDF continua bem abaixo do teto de gastos, embora ainda um pouco acima do limite prudencial que é de 46,55%.
Com esses dados, e ao contrário do que se diz na imprensa, o governo pode sim pagar o reajuste salarial, conforme o artigo 22, parágrafo único, inciso I, da Lei de Responsabilidade Fiscal (veja link abaixo).
Registre-se que houve um acréscimo de cargos comissionados os quais, segundo o governo, correspondem a mais de 2% do gasto com pessoal. Ou seja, se o governo não tivesse ampliado a contratação de pessoas sem concurso, o GDF estaria abaixo da limite prudencial, tendo em vista que estamos acima desse limite apenas por 0,17%.
Rollemberg e sua governança não conseguem esconder uma realidade bem objetiva: os números estão contra o discurso oficial.