A Sedes repete o erro. Mais uma vez planeja abrir unidade nova sem que haja servidores disponíveis para montar equipe. O Sindsasc é favorável à abertura de novas unidades, mas para isso é necessário que haja servidores em número suficiente, o que só vai ocorrer após o concurso público.

A ânsia por abrir unidades sem que haja condições para isso, faz a secretaria recorrer novamente à violência da remoção de ofício. No caso, a vítima da vez é o CREAS de Samambaia, unidade que tem uma demanda reprimida de 736 casos neste momento, mesmo atendendo por dia uma média de 133 usuários.

Essa medida vai prejudicar a recepção do CREAS e atrasar, ou até impedir, a montagem de grupos, cuja triagem é feita por agentes sociais. Projetos serão afetados, assim como o atendimento a demandas de outros órgãos.

O sindicato defende que a Sedes faça uma consulta de interesse para lotação na nova unidade e que respeite essa consulta. Em todo caso, ficou deliberado em reunião realizada na tarde desta sexta-feira, 07, que o sindicato e a equipe vão organizar um ato público no dia da inauguração da nova unidade.

Esperamos que a Sedes reveja essa postura de insistir nas remoções de ofício e se abra ao debate democrático e transparente com a equipe do CREAS Samambaia e com o sindicato.

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