O Sindsasc repudia o crime bárbaro de feminicídio ocorrido nesta segunda-feira (20) em Brasília, que teve como vítima uma servidora da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A entidade lamenta por mais esse caso e deseja que a família da vítima tenha força para enfrentar esta tragédia.
O crime, ocorrido em um dos prédios ocupados pela secretaria, na 511 Norte, é mais um triste caso entre os 13 registros de feminicídios em 2019 no Distrito Federal.
Os números assustadores são reflexos do desmonte das políticas públicas de assistência social, da falta de acolhimento às vítimas, da falta de estrutura e da má gestão para aplicação de recursos para investigações de crimes de violência contra a mulher. Tudo isso é sinal nítido da ingerência do GDF, um governo que muito fala e pouco faz. Os índices refletem também o danoso incentivo ao armamento da população fortemente incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro e por signficante parte dos parlamentares do Congresso Nacional.
Acreditamos que com essas posturas de nossos governamentes, os casos de violência, sobretudo contra populações mais vulneráveis, como mulheres, negros, LGBTs e pessoas que vivem em regiões periféricas tendem a continuar crescendo.
É preciso que o Governo do Distrito Federal promova urgentemente políticas de segurança pública mais efetivas para que tragédias como essa não voltem a manchar a sociedade do DF. Segundo informações do site Metrópoles, o autor do crime, um agente da Polícia Civil do DF, cometeu suicídio após assassinar a ex-companheira. Ele já tinha contra si uma condenação pela Lei Maria da Penha em 2018.