Essa posição foi definida em reunião bastante expressiva realizada na manhã desta sexta, dia 18, com a participação da maior parte dos CRAS e CREAS.
Em suma a deliberação da categoria foi por não aceitar o trabalho nos finais de semana e não concordar com a ampliação do horário de expediente nos dias úteis. Atualmente o funcionamento é de 8 às 17h ou 18h, a depender da localização.
Ampliar o tempo de funcionamento das unidades não vai aumentar a capacidade de atendimento. Para isso as necessidades são outras: nomeações de todos os aprovados no concurso; concessão das 40h a todos que solicitaram; criação da jornada corrida de 7h e ampliação e melhoramento dos espaços físicos, além da aquisição de mais e melhores equipamentos.
Outro ponto destacado foi quanto à necessidade de acabar com a desvalorização do trabalho na proteção social básica que, injustamente, recebe uma gratificação inferior à da especial. Essa distorção criada pela Lei 5184/2013 precisa ser corrigida.
Esperamos que a gestão superior da Secretaria de Desenvolvimento Social esteja aberta ao diálogo sobre este ponto e não afronte a categoria com decisão arbitrária e impositiva. Isso só vai contribuir para degradar o ambiente de trabalho, já bastante prejudicado pelas más condições, pela sobrecarga e situação de insegurança vivida dramaticamente em grande parte dos CRAS e CREAS.
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03/05/2024
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