É alarmante a quantidade de meninas e mulheres que estão em situação de violência, assim como a quantidade de mulheres que são assassinadas por razão de gênero. As mulheres não estão seguras nem em suas próprias casas.
Diante desse cenário, o Sindsasc, representado pela diretora Camila Inácio, esteve presente em reunião com movimento de mulheres no dia 6 de fevereiro na Câmara Legislativa para uma conversa a respeito do enfrentamento aos feminicídios, que aumentaram exponencialmente no Distrito Federal.
O relatório da CPI do Feminicídio foi publicado em 2021 e nele contém diversas recomendações para este enfrentamento, e muitas delas envolvem a Secretaria da Mulher, Secretaria de Justiça e Secretaria de Desenvolvimento Social.
Atualmente, as(os) servidoras(es) da Carreira Pública de Assistência Social que atuam em grande parte dos serviços de garantia de direitos às mulheres vítimas de violência, prestam atendimentos e acompanhamentos psicossociais a essas mulheres, assim como também executam trabalho de reeducação com autores dessas violências.
Apesar do aumento de feminicídios no DF, a Carreira de Assistência Social atua em condições de trabalho muito precárias, com quadro de servidoras(es) reduzido, alguns gestores despreparados e sem conhecimento técnico necessário. Não são dadas pelo GDF todas as condições necessárias para efetivação das políticas públicas voltadas a proteção e garantia de direitos das mulheres.
Esperamos que essa primeira reunião com movimentos seja somente um primeiro passo para construção de uma unidade entre os diversos movimentos sociais que atuam na defesa dos direitos das mulheres, com vistas a cobrar a efetivação das políticas públicas necessárias para o enfrentamento aos feminicídios no DF.
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