Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF

Indicativo de reabertura da Casa da Mulher Brasileira é protocolado na Câmara Legislativa

03/01/2019 12:06

 

O Movimento em Defesa da Casa da Mulher Brasilieira começou o ano de 2019 com mais um passo importante na luta pela reabertura da unidade de atendimento. A deputada distrital Arlete Sampaio (PT) protocolou na Câmara Legisltativa do Distrito Federal (CLDF), nesta terça-feira (2), uma indicação de reabertura da CMB.

A justivificatica para a indicação, segundo o mandato da deputada distrital, se baseia nos índices de violência contra a mulher no DF. Para se ter uma ideia, em 2018, o número de feminicídios cresceu em 60%. Diante desta escalada da violência contra a mulher, a reabertura da CMB tem caráter de urgência.

Segundo a distrital, o equipamento "deve funcionar com 100% da capacidade e atuar como centro agregador de ações. Desde o fechamento da casa, não existe nenhum local em funcionamento para atendimento integral das mulheres. Essa situação faz com que as mulheres tenham que fazer uma verdadeira peregrinação, dificultando ainda mais a formalização de denúncias e de defesa das vítimas".

Sobre o movimento
O Movimento em Defesa da Casa da Mulher Brasilieira foi criado para sensibilizar autoridades e sociedade sobre a pronta reabertura integral da unidade de atendimento às mulheres vítimas de violência no Distrito Federal.Criada pelo Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), a mobilização tem o apoio do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional DF (OAB-DF) e a Central de Movimentos Populares (CMP).exige que sejam estabelecidas as parcerias com entidades públicas para que não haja descontinuidade no serviço que deve ser prestado na unidade de atendimento, que atende cerca de 400 mulheres por mês.

A CMB atende mulheres a partir dos 18 anos em situação de violência de gênero; adolescentes com idade a partir de 12 anos que foram vítimas de violência em relações íntimas de afeto e mulheres que assumiram identidade de gênero feminino. Podem procurar a unidade mulheres que tenham sofrido violência doméstica (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), violência sexual, assédio moral, assédio sexual, negligência, tráfico humano, violência institucional e violência na internet.


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