O Governo Federal alega que o principal motivo para a reforma da Previdência ser necessária é o rombo nas contras públicas que seria causada por ela. Porém esse argumento não corresponde aos números do próprio governo. Com as novas regras para a aposentadoria, as idades mínimas foram elevadas e a capitalaização previdenciária vai crescer, o que favorece apenas os bancos, causando nítidos prejuízos aos trabalhadores.
Não podemos deixar que os direitos relativos à aposentadoria sejam aniquilados. Por isso reforçamos o convite para o ato que faremos nesta quarta-feira (20). Vamos unir duas lutas: a rebertura integral da Casa da Mulher Brasileira e o direito à aposentadoria. Nossa concentração será às 10h, no Anexo do Palácio do Buriti.
Dívida pública é principal problema De acordo com informações do site Monitor Digital, o novo governo acabou de sancionar o Orçamento Federal para 2019, no montante de R$ 3,262 trilhões . Dentre as despesas, sobressai o gasto financeiro com a chamada dívida pública, que consumirá quase 44% de todo o orçamento, ou seja, R$ 1,425 trilhão!
O gasto com servidores públicos – ativos e aposentados – consumirá R$ 350,4 bilhões, evidenciando que não são os servidores ou os aposentados do serviço público que estariam pesando nas contas públicas. As despesas com a Previdência Social (INSS) estão previstas para R$ 625 bilhões, bem menos da metade do que será gasto com a dívida.
O valor destinado a investimentos efetivos é insignificante para um país do porte do Brasil e com tantas necessidades: apenas R$ 36 bilhões.
Portanto, o rombo das contas públicas está claramente localizado nos gastos financeiros com a chamada dívida pública – que nunca foi auditada, como manda a Constituição – e não nas despesas com pessoal ou Previdência.
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24/12/2024
INFORMES SINDSASC – 24 de Dezembro de 2024 – n° 295 – ano 9