O Sindsasc reitera sua posição tornada pública em no último dia 15 de agosto no sentido de que o Ibrae, órgão executor do concurso da assistência social, cumpra o item 10.5 do edital e convoque para o curso de formação o número mínimo de 498 candidatos(as) à especialidade de serviço social. Estendemos essa posição aos demais cargos e especialidades que têm previsão de curso de formação. Essa foi formalizada pelo sindicado junto ao então secretário de Desenvolvimento Social, Eduardo Zarats, em reunião no dia 26/07/2019.

Chegou ao nosso conhecimento um ofício do Ibrae datado de 5 de setembro e motivado por um questionamento da deputada distrital Arlete Sampaio referente aos itens 10.4 e 10.5 dos editais que têm previsão do curso de formação.

No ofício, o Ibrae fala em "melhor interpretação" sobre os itens acima mencionados e conclui que o curso de formação pode ser realizado sem que se atinja o previsto no item 10.5, a saber: "Os demais candidatos, não convocados para esta etapa serão considerados eliminados, exceto se o número de vagas acrescidas pelo cadastro de reserva, não for preenchido".

Como se trata de uma interpretação, segundo o próprio Ibrae, o questionamento mantido pelo sindicato é: por que interpretar para prejudicar candidatos? O Instituto informa que 296 candidatos à especialidade de serviço social foram aprovados na primeira etapa do concurso. Temos, desse modo, um número bastante inferior à soma da contratação imediata mais o cadastro de reserva (498). As etapas subsequentes podem reduzir ainda mais esse número de aprovados.

Todos sabem o quanto o Sindsasc tem lutado, junto com a categoria, pela realização desse concurso e pela imediata contratação dos aprovados. Também é público que consideramos insuficiente o total de vagas (314) dada a situação dramática por que passa a assistência social. Ressalte-se, ademais, que essas vagas serão distribuídas em três secretarias de estado: Sedes, Sejus e Secretaria da Mulher. Se considerarmos o total de unidades orgânicas na assistência social, o número de 83 assistentes sociais previstos para contratação imediata não permitiria sequer a lotação média de um assistente social por Unidade.

As necessidades da população que demanda a assistência social devem ser consideradas. Parece-nos que o Ibrae e a secretaria responsável pelo certamente, a Sedes, não estão sensíveis a essa realidade.

O Sindsasc, reiteradas vezes, solicitou reunião com o novo secretário, Ricardo Guterres, mas ainda não fomos recebidos. Deploramos essa postura do secretário, por criar dificuldades ao diálogo.

Manteremos nossa mobilização, realizando as reuniões abertas nas cidades e, principalmente, convocando a categoria, ativistas, concursandos e usuários da assistência social para a assembleia sindical e popular no próximo dia 3 de outubro.

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