Neste final de semana chegou a todos nós a notícia que Evo Morales havia renunciado à presidência da Bolívia, sob pressão do comandante das Forças Armadas.
O que se seguiu a isso foi um espetáculo de horror em diversas regiões do país vizinho, principalmente em La Paz e Santa Cruz de la Sierra.
Sindicatos foram invadidos, lideranças indígenas foram agredidas e presas ilegalmente, residências de autoridades ligadas ao governo Evo Morales e ao seu partido, o MAS (Movimento ao Socialismo), foram incendiadas.
Independente da posição que se tenha em relação ao governo Morales, o fato é que seu mandato, que iria até janeiro de 2020, foi abreviado por um golpe de estado. Ainda não dispomos de informações mais detalhadas, mas é fato que milicianos extremamente violentos têm agido impunemente, provavelmente com a conivência das forças armadas e da polícia.
Vivemos uma quadra histórica marcada por uma série de retrocessos democráticos e civilizacionais. Isso vale para o Brasil e para grande parte da América do Sul. A classe trabalhadora boliviana tem toda nossa solidariedade, com a mesma convicção com que rechaçamos o golpe de estado.
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