Com a redução do número de famílias atendidas pelo Bolsa Família, já que parte da população que precisa do benefício não consegue acessá-lo, além do orçamento insuficiente para acomodar mais beneficiários, a assistência social sofre com o problema. Sem conseguir o auxílio, que deveria ser garantido pelo governo federal, muitas pessoas acabam procurando, por total necessidade, atendimento nas unidades de atendimento da assistência social. Com o deficit de servidores, a situação da categoria fica ainda mais difícil, uma vez que quem procura atendimento não consegue, em boa parte dos casos.
Para o Bolsa Família, o governo federal só promete, mas não dá prazos para a solução deste grave problema de gestão. Milhares de famílias estão em situação de miséria e, para piorar, com o benefício bloqueado em todo o País.
O problema, no Distrito Federal, é a precarização a que o Governo do DF submete esta política pública. Estamos operando com apenas 20% do efetivo necessário para atender à população necessitada. Para agravar ainda mais a situação, sofremos com prédios em más condições e violência contra os servidores, que acabam sendo agredidos verbal e fisicamente pela população que não consegue o atendimento que necessita. Do outro lado, o governo distrital faz corpo mole, não dialoga com o nosso sindicato e não apresenta sequer uma ação efetiva para desafogar a assistência social. O descaso é nítido!
O Sindsasc reforça a importância da mobilização da categoria para lutarmos por melhores condições de trabalho e de atendimento à população, já castigada pelas gestões dos governos federal e distrital. Nesta sexta-feira (31 de janeiro), faremos uma assembleia, às 9 horas, no Edifício Contag, 4º andar (509 Norte, entrada pela W2). Neste dia, teremos paralisação de 24 horas. Todos os servidores da assistência social e cultural estão convocados.
Foto: Agência Brasil
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