O ataque às políticas públicas de assistência social e distribuição de renda continua a todo o vapor por parte do governo de Jair Bolsonaro. Milhares de famílias que dependem do Bolsa Família não têm conseguido receber o benefício. De acordo com levantamento da Folha de São Paulo, o governo federal congelou o programa nas regiões mais carentes do Brasil. Uma a cada três cidades mais pobres do país não teve novos auxílios liberados nos últimos cinco meses com dados oficiais divulgados (junho a outubro de 2019). A fila de espera para receber o benefício chega a um milhão de beneficiários.
Matéria publicada pelo jornal aponta que nos 200 minicípios mais pobres do Brasil houve redução de famílias atendidas pelo programa. O estado de descaso com o Bolsa Família acontece porque o governo tem cancelado benefícios e negado o pagamento a novos beneficiários.
Assistência social afogada O Sindsasc tem alertado para o efeito cascata relativo ao Bolsa Família e como o desmonte dele afeta diretamente o trabalho da assistência social. Com famílias sem receber o benefício, mais pessoas precisam procurar o serviço público de assistência social. Atualmente, com o baixíssimo número de servidores, não é possível atender a todos que buscam por atendimento.
Estamos operando com apenas 20% do efetivo necessário para atender à população necessitada. Para agravar ainda mais a situação, sofremos com prédios em más condições e violência contra os servidores, que acabam sendo agredidos verbal e fisicamente pela população que não consegue o atendimento que necessita.
Do outro lado, o governo distrital faz corpo mole, não dialoga com o nosso sindicato e não apresenta sequer uma ação efetiva para desafogar a assistência social.