Em meio à situação caótica causada pela pandemia de coronavírus, o governo federal tomou uma decisão que configura um massacre da população mais pobre em tempos de crise. O Bolsa Família foi cortado para 158.452 famílias em todo o País, sendo que a região Nordeste foi a mais afetada por essa medida genocida.
Todo esse quadro prejudica ainda mais o trabalho da assistência social. Sem conseguir receber o benefício muitas pessoas procuram as unidades da assistência social, que, não consegue solucionar o problema causado pelo corte do Bolsa Família. Tem sido cada vez mais constantes os registros de violências sofridas por servidores da assistência social que não conseguem atender à crescente demanda em unidades como Creas e Cras, por exemplo.
Em meio à crise social causada pela pandemia de coronavírus, a situação dos mais pobres piora. As cidades estão com suas estruturas paradas. Se antes faltava emprego, o quadro agora é mais assustador, já que ainda mais pessoas estão sem fonte de renda.
O Bolsa Família atende famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais. Se a renda per capita for maior do que isso, a família é retirada do programa.