Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF

Conferência Distrital de Assistência Social e Assembleia dos Trabalhadores(as)

03/12/2015 21:00

Em assembleia geral realizada nessa quinta-feira (15), os servidores públicos da carreira de assistência social decidiram permanecer em estado de greve – situação que permite à categoria deflagrar a greve geral a qualquer momento – e melhor mobilizar a categoria buscando um movimento de greve mais forte e participativo.

Todavia, eles permanecerão com as atividades paralisadas até a manhã desta sexta-feira (16) para participação no Ato Unificado dos servidores (as) do GDF, às 10h, em frente à Catedral de Brasília na Esplanada dos Ministérios.

Os servidores da carreira de assistência social atuam nas Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (SEDHS), Secretaria de Justiça (Sejus), Secretaria da Criança (Secriança) e Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh), ou seja, no setor do governo que trabalha com a população mais vulnerável do Distrito Federal.

A categoria luta pelo direito à terceira parcela do reajuste salarial, em defesa das políticas públicas da assistência social e socioeducativa instituídas no Distrito Federal e contra os ataques do governo Rollemberg.

Mobilizados e em estado de greve desde o dia 8 de outubro, o servidores da carreira da assistência realizaram várias atividades com a categoria nesta semana para denunciar ações do governo Rollemberg que têm atuado, deliberadamente, para prejudicar e eliminar as políticas de assistência social em vigor na capital do país.

Os ataques, segundo relatos de servidores, vão desde o assédio moral e à perseguição profissional a servidores concursados até os atrasos sistemáticos dos benefícios distribuídos à população vulnerável do Distrito Federal.

 

ATO PÚBLICO

No ato público realizado na tarde de terça-feira (13), durante a abertura da XI Conferência Distrital de Assistência Social, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, lideranças sindicais do Sindsasc denunciaram à população que a assistência social do Distrito Federal está sendo vítima de um ataque tanto pelo fato de os auxílios estarem sendo entregues com muito atraso como fato de não ter servidores em número suficiente para atender à demanda das unidades.

 

“Esse ato foi promovido pelo Sindsasc para denunciar como é que está sendo tratada a política de assistência social no DF. Há um equívoco absurdo na maneira como o governador Rollemberg e o ex-secretário Marcos Pacco vêm conduzindo essa política, a qual deveria ser uma política de inclusão”, afirma o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar.

Avelar denuncia também o fato de “o governado Rollemberg estar atrasando terrivelmente os benefícios sociais, como o Auxílio Vulnerabilidade”. Ele diz ainda que com essa decisão de enxugar mão de obra efetiva no serviço público, além de aumentar o desemprego no DF, está prejudicando duplamente os usuários do sistema de inclusão social porque, sem novos concursos públicos para seleção de mão de obra para o setor não há como atender à demanda.

DENÚNCIAS E DESMANDOS

“Para piorar a situação, funcionários comissionados e indicados por critérios políticos para comandar as secretarias que trabalham com assistência social, estão contratando pessoas sem nenhum conhecimento e preparo técnico para atuarem na secretaria e no atendimento às populações vulneráveis”, avisa o sindicalista.

Ele denuncia também que o governo Rollemberg está usando critérios políticos e até religiosos para contratar essas pessoas. “Defendemos intransigentemente o direito das pessoas de seguirem as suas religiões, porém, isso não pode ser usado como critério para preenchimento de cargo público. O critério para preenchimento de cargo público, em primeiro lugar, é o concurso público, é ter o conhecimento e compromisso com a política de assistência social e, infelizmente, não é o que está acontecendo atualmente na nossa secretaria”, defende o presidente do Sindsasc.

 

O movimento da carreira de assistência social vai além do reajuste salarial. Os servidores têm denunciado uma série de problemas nas relações já precárias de trabalho entre eles e a atual gestão do GDF. Há falta de mão de obra em todos os setores que atual com assistência social no GDF.

Os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) – unidade básica Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que atende à atende a programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, o Renda Cidadã, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa de Capacitação para o Trabalho, Auxílio Vulnerabilidade entre outros benefícios – está no limite em termos de mão de obra.

“Na unidade em que eu trabalho há apenas duas servidoras especialistas: uma de 30 horas e outra de 40 horas. Para um CRAS do tamanho do nosso isso é muito ruim. Mas, pior ainda são outras unidades que atuam sem especialistas e ou com apenas um deles em algum turno”, revela a servidora Marcela Oliveira, psicóloga do CRAS da Samambaia e Expansão.

Os Centros de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) – também unidade do SUAS, que atende a pessoas vítimas de violência – também estão no limite, necessitando de concurso público para contratação de pessoas especializadas em assistência social e não de cabos eleitorais, como vem acontecendo nos últimos meses.

Para maiores informações, falar com (61) 82326509


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