Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF

NÃO É HORA DE "BAIXAR A GUARDA" PARA O COVID-19 NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

22/05/2020 12:04

REUNIÃO DO SINDICATO COM SERVIDORAS(ES) DOS CRAS E CREAS DEFINE POSIÇÃO SOBRE O FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES
 
Em reunião ocorrida nesta quinta, dia 21, via google meet, dezenas de servidores de CRAS e CREAS debateram a situação das unidades e o os serviços durante a pandemia.
 
De um modo geral podemos afirmar que o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) é praticamente inexistente e que tem havido uma sobrecarga de trabalho devido ao pequeno número de servidores. Além disso há muito receio quanto a uma tentativa da gestão em reabrir unidades para atendimento presencial generalizado ou impedir o revezamento.
 
Ao encerrar a reunião ficaram definidas as seguintes posições:
 
1-A categoria defende a continuidade do atendimento remoto, como forma prioritária de funcionamento dos CRAS e CREAS. Somos taxativamente contrários à abertura das Unidades para atendimento presencial generalizado. O Plano de Contingência elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Social prevê 4 fases para desenvolver as "ações estratégicas para prover a proteção socioassistencial à população do DF". Considerando que estamos em plena expansão da pandemia, com aumento considerável de número de infectados e, infelizmente, de mortes, não é o momento de entrarmos na Fase 2, onde se prevê uma "uma leve estabilização das orientações com relação aos padrões de vida diante da crise", segundo os termos definidos no Plano de Contingência. 
 
2-Queremos o imediato fornecimento de equipamento de proteção individual a todos os servidores e servidoras da assistência social. Embora o atendimento, até agora, tenha sido principalmente via telefone, tem havido atendimento presencial e não há fornecimento de EPI completo por parte do governo.
 
3-Exigimos o cumprimento da Lei 6554/2020 a qual prevê testagem quinzenal para quem esteja "em atividade e contato com possíveis portadores do agente infeccioso"
 
4-Reivindicamos o revezamento nas equipes. Essa medida é imprescindível. Visa reduzir deslocamentos e aglomerações. Além disso vários servidores(as) têm filhos menores ou vivem e cuidam de parentes idosos. Medida semelhante foi tomada na Secretaria de Segurança Pública. 
 
5-Somos contra a orientação da DIGEP que impediu a assinatura da Folha de Ponto aos colegas que estejam em teletrabalho. O sindicato solicitou informação sobre o código a ser usado em semelhante situação e ainda tivemos resposta. 
 
Ressaltamos que, desde o início da pandemia, a posição do sindicato tem sido prioritariamente a defesa da vida. Não queremos nenhuma pessoa da categoria ou da população que atendemos vitimada pelo Covid-19. A manutenção da assistência social depende disso também. Se houver um grande número de servidores infectados, haverá um crescimento do colapso já existente na assistência. 
 


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