INFORMAÇÃO FOI OBTIDA PELO SINDICATO JUNTO À SECRETARIA DE ECONOMIA
O SINDSASC solicitou junto à Secretaria de Economia a quantidade de vacâncias na carreira da assistência social para os três cargos: auxiliar, técnico e especialista.
Essa informação a Secretaria não disponibilizou e ainda incorreu em erro ao citar decretos de 2018 o que a levou a concluir que "informações dessa natureza devem ser solicitadas junto aos setoriais de cada órgão." Essa posição é equivocada porque a Lei 5184/2013 define, em seu artigo 6º, que "compete ao órgão central de gestão de pessoas do Governo do Distrito Federal a gestão da carreira de que trata esta lei". No atual governo a Secretaria de Economia, que incorporou a antiga Secretaria de Planejamento, é o órgão central de gestão de pessoas, portanto ela tem obrigação legal de possuir as informações solicitadas pelo sindicato e de repassá-las quando solicitadas.
Em todo caso as informações que tivemos acesso são muito importantes e confirmam o que temos dito há alguns anos: pelos números apresentados, a assistência social tem atualmente 24% do pessoal necessário definido em lei, porém, em razão da pandemia, que levou ao afastamento de muitos servidores considerados grupos de risco, estamos trabalhando com aproximadamente 10% do pessoal necessário.
Os números podem ser conferidos no documento que anexamos abaixo. São referentes à carreira, ou seja, ao quantitativo na Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria da Mulher e Secretaria de Justiça.
O SINDSASC, neste momento, está em plena mobilização para a assembleia do dia 16/09 e paralisação de 48h nos dias 16 e 17/09. A imediata nomeação dos aprovados no concurso é uma de nossas principais lutas.
O governo tem agido no sentido de atrapalhar nossa mobilização e para isso tenta dividir a categoria entre servidores e concursandos. Essa manobra tosca tem um só objetivo: gerar ilusões de que as nomeações podem ocorrer sem mobilização e sem pressão sobre o próprio governo.
Se realmente houvesse boa vontade e real compromisso do GDF e seus defensores, os especialistas sem curso de formação, cujo resultado foi homologado há mais de 3 meses, já teriam sido nomeados.
Portanto, colegas, estejamos certos que nenhum direito e nenhuma conquista se deram por bajulação a autoridades ou quaisquer indignidades semelhantes. TODOS OS NOSSOS DIREITOS E CONQUISTAS SEMPRE FORAM RESULTADO ÚNICO E EXCLUSIVO DA NOSSA CAPACIDADE DE UNIÃO, ORGANIZAÇÃO E LUTA. O governo nos quer inertes, passivos e iludidos. Não vamos cair nessa.
Participem da Assembleia Geral, dia 16/09, 9h, na 515 norte.