Além de criar obstáculos à produção de vacinas, governo federal não providenciou seringas
Todo o país sabe do pouco caso que Jair Bolsonaro trata a ciência e a pandemia. Embora não seja ele o responsável pela doença, é sim o responsável pela dimensão que ela teve e tem no Brasil. Por mesquinha disputa política, Bolsonaro tem dificultado o prosseguimento das pesquisas e produção de vacina contra o Covid-19. Agora, segundo noticiário na grande imprensa, mesmo que o país consiga produzir vacinas no curto prazo, não será possível vacinar em massa a população simplesmente porque não há seringas em número suficiente.
Está cientificamente demonstrado que somente a vacina pode acabar com a pandemia e permitir que as atividades sociais possam voltar ao normal. O que desejamos é o retorno ao trabalho seguro, tanto no setor público quanto privado. Que as escolas possam voltar a funcionar, sem risco de contágio. Que sejam possíveis as atividades artísticas e esportivas, com público, assim como o direito ao lazer e entretenimento.
Mas para isso é preciso garantir o direito à vacina. Exatamente o que Bolsonaro dificulta. Enquanto isso a economia continua cambaleando e os índices de desemprego e subemprego continuam dramáticos. Pior: aproveitando a pandemia o governo federal, e também o GDF, aprofundam seus ataques sobre os direitos trabalhistas e sociais, vide a tal reforma administrativa (PEC-32) e o aumento da contribuição previdenciária imposto a servidores, aposentados e pensionistas do Distrito Federal.
O ano termina com muitas incertezas e angústias sobre o que pode acontecer em 2021. De nossa parte há pelo menos uma certeza: estaremos em luta.
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