PL 1614/2020 tramita na Câmara Legislativa 

O governador Ibaneis Rocha tem postura extremamente rígida quando se trata de derrubar barracos e até escolas comunitárias quando são ocupadas pela população pobre, quase sempre trabalhadores e trabalhadoras do serviço informal e precário. Isso aconteceu recentemente nas proximidades do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), quando várias famílias tiveram suas moradias derrubadas. Contraditoriamente, porém, quando se trata de invasões de áreas públicas realizadas por instituições religiosas, o governador oferece a legalização das invasões. Para o povo pobre a força do aparato repressor. Para os amigos politiqueiros das igrejas, as benesses.

Chegou ao conhecimento do sindicato que a Secretaria de Desenvolvimento Social, por exemplo, tem mais de 20 imóveis invadidos ou obstruídos. Desses, 9 estão invadidos ou obstruídos por instituições religiosas. Um caso já denunciado pelo Sindsasc é o do terreno que seria destinado ao CREAS da Estrutural, mas está invadido.

O PL 1614/2020 não especifica quais seriam as áreas invadidas, portanto não é possível afirmar se a Secretaria de Desenvolvimento teria algum prejuízo, mas o risco é real.

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