A máxima de que o de cima sobe e o debaixo desce é uma triste realidade no Brasil. Durante o ano de 2020, em pleno período em que o País foi atingido pela pandemia de covid-19, o Brasil passou a ter 20 novos bilionários. Enquanto os trabalhadores perderam renda, ficaram desempregados e dependentes do Auxílio Emergencial, é revoltante que os super ricos ficaram ainda mais ricos. De acordo com levantamento da revista Forbes, o Brasil registra em abril deste ano, 65 pessoas que possuem fortunas ultrapassam um bilhão de dólares.
Sabe qual dado recente expõe a ferida da desigualdade profunda do Brasil. Enquanto 20 novos bilionários surgem, o País chegou a 14,3 milhões de desempregados no trimestre encerrado em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em um ano, a quantidade de pessoas sem emprego aumentou em 2 milhões.
É importante ter em mente que em um cenário de uma crise cruel, os super ricos, que são donos, por exemplo, de indústrias, redes de comércio varejista, do agronegócio e dos bancos, ganhem ainda mais dinheiro. Isso aumenta mais o cenário de desigualdade social no Brasil, que tem sido agravado desde a aprovação da Reforma Trabalhista, que retirou direitos e diminuiu os ganhos dos trabalhadores, enquanto os ricos passaram a lucrar ainda mais.
Para piorar, em plena pandemia, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial massacrou o pagamento do Auxílio à população vulnerável na pandemia. Além dela, Jair Bolsonaro e sua base aliada se esforçam pra aprovar a Reforma Administrativa, que tem o objetivo de diminuir os salários dos servidores públicos, o que significa menos renda para esta categoria que compõe a classe trabalhadora e, ao contrário do que pregam os neo liberais, não é composta por uma massa de pessoas privilegiadas, já que a maioria dos trabalhadores não ganham salários altos.
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