O Boletim Epidemiológico nº 17, publicado pela Diretoria de Epidemiologia em Saúde do Servidor (Diepi), da Secretaria de Economia, apresenta dados preocupantes quanto à saúde do servidor e seus impactos nos serviços e finanças públicas. Os dados referem-se somente a servidores civis do GDF. Das 40 carreiras existentes, incluindo duas militares, o percentual de licenças médicas sobre o total de servidores na ativa, no segundo quadrimestre de 2019, revelou o seguinte ranking:
1 - Magistério (83,98%) 2 - Assistência Pública à Saúde (65,94%) 3 - Socioeducativa (20,71%) 4 - Política Pública e Gestão Governamental (17%) 5- Assistência Social (13,12%) 6 - Enfermagem (13,10%) 7 - Execução Penal (11,48%)
Já no mesmo quadrimestre de 2020, portanto sob efeito da pandemia, o ranking é este:
1 - Magistério (85,61%) 2 - Assistência Pública à Saúde (66,83%) 3 - Execução Penal (20,31%) 4 - Socioeducativa (18,63%) 5 - Política Pública e Gestão Governamental (14,7%) 6 - Assistência Social (14,45%) 7 - Assistência à Educação (14,37%) 8 - Enfermagem (13,10%) 9 - Médica (11,86%)
Foram listadas apenas as carreiras que tiveram percentual de licenças superior a 10%. Percebe-se, evidentemente, uma considerável influência do coronavírus em relação aos dados de 2020. Em tempos considerados normais, a assistência social está entre as 5 carreiras com maior índice de adoecimento.
Merecem destaque os percentuais extremamente elevados da carreira do magistério e da carreira de assistência pública à saúde. Por outro lado, duas carreiras, a de assistência à educação e a carreira médica, fora do período pandêmico, apresentam percentuais inferiores a 1%.