Como é comum entre Bolsonaro e seus aliados, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, deixa claro que não se preocupa com as vidas destruídas pela pandemia. Nesta segunda (26 de abril), ele disse que as reformas administrativa e tributária vão ser votadas ainda neste ano. A fala reflete que Lira não dá a mínima para a crise causada nem para as mortes decorrentes da pandemia. Vale lembrar que ele é um cão de guarda de Bolsonaro e que foi um dos responsáveis pelo massacre do Auxílio Emergencial, que foi reduzido no novo auge da pandemia.
Ignorando a luta pela sobrevivência dos brasileiros mais pobres, Lira quer avançar com as reformas para agradar o mercado financeiro, liderado por bilionários que movem a máquina de moer o trabalhador. A fome pelas reformas que retira direitos dos trabalhadores - inclusive dos servidores -, tem o objetivo de beneficiar também o setor de terceirização que lucra muito com a redução do Estado. Com a Reforma Administrativa, os salários dos servidores públicos serão reduzidos, o que significa menos renda.
CPI O presidente da Câmara tem insistentemente reduzido a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada no Senado. Para proteger o irresponsável Bolsonaro, responsável pela altíssima quantidade de mortes - que, segundo previsões, deve chegar a 400 mil nos próximos dias -, Lira disse: “Acho que é perda de tempo nesse momento instalar uma CPI, porque o Congresso não é delegacia de polícia". A postura mostra o evidente temor de que Bolsonaro seja punido pela responsabilidade que lhe cabe em relação a uma das piores gestões da crise causada pela pandemia em todo o mundo.
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