O governo Ibaneis Rocha é a transposição da mesma política do governo Temer para o Distrito Federal. Sua orientação maior é privatista. Na Secretaria de Desenvolvimento Social, ocupada por uma primeira-dama, essa política implica desmonte dos serviços de execução direta e avanço da terceirização. Um capítulo dessa triste história acaba de ser exibido: o fechamento do Centro de Convivência (Cecon) de Guariroba. Essa unidade atendia uma parte de Ceilândia e os territórios do Pôr do Sol e Sol Nascente.
Os Cecons estão sendo deliberadamente esvaziados desde o governo passado, com o fim do contrato de transporte, de modo a dificultar o acesso dos usuários ao equipamento público. Feito isso, com a óbvia diminuição da demanda, o passo seguinte, com a alegação do esvaziamento (como se isso não fosse intencional), é o fechamento da unidade.
Uma suposta criação de CRAS no Pôr do Sol/Sol Nascente seria a camuflagem do desmonte. Não há servidores para criação de novas unidades. Isso já foi denunciado pelo Sindsasc. As nomeações não foram suficientes para cobrir a carência de pessoal nas unidades que já existiam. Criar novas, nesse cenário, não significa ampliar a oferta de serviços.
Se a Secretaria de Desenvolvimento Social realmente desejasse ampliar os serviços e criar, de forma consistente e sustentável, novos Cras e novos Creas, a primeira medida seria, imediatamente, repor todas as vacâncias na assistência social. Mas isso colide com a concepção neoliberal que permeia o GDF e a Sedes. Essa concepção, registre-se, convive em harmonia com a ideologia de extrema-direita que governa o país.
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15/01/2025
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