Matéria publicada pelo Correio Braziliense mostra que o Distrito Federal é a unidade da federação onde a pobreza mais aumentou entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021, segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente, 20,8% da população do DF está vivendo na pobreza. Em janeiro de 2019, essa porcentagem era de 12,9%. Estes dados alarmantes apontam para a importância do fortalecimento da assistência social e das políticas de segurança alimentar para promover o enfrentamento da pobreza, o que não tem acontecido por parte do Governo do Distrito Federal.
A pesquisa constata que a pandemia foi fator preponderante para o aumento da pobreza do DF. Mas, além da Covid-19, convém lembrar também os efeitos da política econômica neoliberal, que atenta contra direitos sociais e trabalhistas. O parâmetro para a medição da pobreza de uma população, de acordo com o Banco Mundial, é que a renda diária de uma pessoa seja de menos de US$ 5,50, o que significam R$ 28,54 em reais, na cotação do dólar verificada nesta segunda (30 de agosto).
Os números que a pesquisa verificou não seriam tão catastróficos se as políticas de assistência social fossem prioridade do GDF. O Executivo não toma as medidas necessárias para problemas como a falta de servidores para atender à crescente demanda e a falta de estrutura para o trabalho dos servidores e o atendimento à população. Apesar das recentes nomeações, ainda há uma imensa carência de pessoal.
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