Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF

Números levantados pela SEDES provam que a solução para reduzir a demanda reprimida é a nomeação de concursados

21/09/2021 06:35

ESTUDO FOI REALIZADO PELA DIRETORIA DE GESTÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E CADASTRO ÚNICO

 
O Sindsasc teve acesso ao documento "Relatório do Cadastro Único" em reunião realizada com o secretário-executivo da Secretaria de Desenvolvimento Social. Encaminhado pela Coordenação de Gestão de Transferência de Renda e Cadastro Único (CTRAR), o estudo contém informações muito importantes sobre o principal documento de acesso à assistência social.
 
A Tabela 7 apresenta o "Histórico de Atualização e Inclusão de novas famílias". Os dados se referem ao período de julho/2020 a julho/2021. Somados, os números de "famílias inseridas" e "famílias atualizadas" apresentam as seguintes médias: 
 
De julho de 2020 a dezembro de 2020 a média mensal foi de 2004 famílias atendidas.
 
De janeiro de 2021 a abril de 2021 a média mensal subiu para 6261 famílias atendidas.
 
De maio de 2021 a julho de 2021 a média mensal subiu para 7555 famílias atendidas.
 
O corte que fizemos acima tem um critério bastante objetivo: a entrada em exercício de novos servidores aprovados no concurso público.
 
A primeira nomeação de agente social ocorreu em outubro de 2020. Como são trinta dias para a posse, as mesmas se encerraram no final de novembro de 2021. Em seguida veio o período de treinamento e definição das lotações provisórias. O efeito dessas nomeações, quanto à maior capacidade de atendimento, foi sentido entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, exatamente quando a média de famílias atendidas triplicou, de 2 mil para 6 mil famílias/mês. Isso, é bom lembrar, apenas quanto ao Cadastro Único.
 
A segunda nomeação de agentes sociais se deu em março de 2021, com efeitos práticos, em capacidade de atendimento, se verificando a partir de maio do mesmo ano, justamente quando se verificou um aumento na média de famílias atendidas de 6,2 mil para 7,5 mil. 
 
Esses números provam que a solução para reduzir a demanda reprimida, no curto prazo, é a nomeação de aprovados no concurso. São profissionais já capacitados pelo próprio concurso e que, por serem lotados em unidades próprias da assistência social, são orientados por colegas mais experientes, podendo, dessa forma, potencializar a capacidade de atendimento das unidades. 
 
Não há que se falar em terceirização desse serviço. A solução está nos próprios estudos realizados pela competente equipe técnica da CTRAR, ocupada, fundamentalmente, por servidores de carreira. 
 
Foto: Agência Brasília
 


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