Com a extinção do Bolsa Família, após 18 anos de benefício a milhões de famílias brasileiras, Bolsonaro e seu governo massacram ainda mais a população mais pobre. Os reflexos catastróficos serão sentidos em breve e um deles é uma enorme pressão sobre a assistência social. Mesmo com um projeto anunciado, o Auxílio Brasil, não serão todas as famílias antes beneficiadas pelo Bolsa Famílias que passarão a ser contempladas. Muitas pessoas em situação de pobreza devem ficar de fora.
Esse programa que Bolsonaro tenta colar com claras finalidades eleitoreiras está longe de ter a força e a densidade do Bolsa Família. Ele ignora as diversas situações das famílias, já que o valor a ser pago é único, de R$ 400. Além disso, outra inconsistência é que ele não seja permanente, pois só vai ser pago até o fim de 2022. Ou seja, passadas as eleições, ele não deve continuar, o que reforça o viés eleitoreiro.
É importante destacar que esse possível novo programa criado por este governo antipopular não tem sido criado com o aprofundamento de estudos de impactos necessários. Para que esse auxílio se torne realidade, em vez de buscar uma fonte de arrecadação (como a taxação de fortunas), Bolsonaro, Paulo Guedes e Arthur Lira contam com a aprovação da PEC dos Precatórios, que começa a tramitar no Congresso. Ela é que pode abrir espaço de R$ 91,6 bilhões de reais no Orçamento da União no ano que vem. Desse valor, R$ 83,6 bilhões devem ser destinados para o Auxílio Brasil. Tudo isso mostra a tentativa de calote nos precatórios, endossada por Lira, que será o emissário de mais uma PEC com fins nebulosos.
Ultimas Notícias
16/01/2025
SINDSASC ENTREVISTA - APOSENTANDO NA CARREIRA PUBLICA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL