O Sindsasc recebe relatos que mostram a sobrecarga de trabalho e a pressão que os servidores da assistência social sofrem, da população e da gestão superior da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Destacamos que nossa categoria é composta por profissionais que trabalham muito sem ter condições de trabalho adequadas.Parte desses relatos vem de colegas de um dos 29 CRAS do DF.
Veja alguns depoimentos:
"O tempo ideal para atendimento seria de uma hora e 20 minutos. Nesse tempo, realizamos atualização ou inclusão cadastral do usuário e de sua família, avaliamos a necessidade de benefícios sócio-assistenciais, realizamos encaminhamentos para atendimentos com especialistas e para outros órgãos, como Defensoria Pública, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, conselho tutelar, polícia civil, entre outros."
"Lidamos com uma população em um grau de extrema vulnerabilidade social. Por isso, é preciso explicar como funciona o sistema de agendamento, os requisitos para se ter acesso aos benefícios e serviços e o tempo necessário para se ter acesso aos benefícios."
"Nos escassos e mínimos intervalos entre atendimentos, devemos transcrever a evolução de cada um deles, montar nossa própria agenda, ajudar na logística das oficinas que acontecerão no CRAS, ligando para os usuários para confirmar a participação e atualizando seus dados, além de ler os e-mails institucionais e todas as circulares com atualizações a respeito do funcionamento da unidade e da forma de atendimento".