O mês de janeiro está quase no fim e já temos condições de fazer um balanço desse início de 2022.

 

Em âmbito nacional tivemos confirmada uma inflação superior a 10% em 2021. Somado à inflação acumulada desde 2014, quando tivemos nosso último reajuste salarial, as perdas se aproximam de 50%. 

 

A pandemia causada pelo coronavírus, que parecia estar encerrando, ganhou novo impulso com a variante ômicron. Menos mal que, dessa vez, o Brasil está com quase 70% da população vacinada. Mesmo assim todo cuidado é necessário, inclusive colocar em teletrabalho os(as) colegas que são considerados grupo de risco, até que a evolução dos contágios e mortes volte a entrar em queda.

 

Os contracheques foram divulgados com novo ataque do GDF aos servidores. Dessa vez o problema está na aplicação extemporânea da Lei Complementar 173, que serviu de pretexto para que padrões e anuênios não fossem atualizados. 

 

Como estamos em ano eleitoral, as movimentações de pré-candidaturas estão numa crescente. As pesquisas indicam duas situações possíveis: ou um segundo turno entre Lula da Silva(PT) e Jair Bolsonaro(PL), ou uma vitória do petista no 1º turno. A chamada 3ª via segue sem muita força, embora Sérgio Moro(Podemos) e Ciro Gomes(PDT) tenham expressiva tendência de voto, na casa dos 8 ou 9%, o que em se tratando de um país continental como o Brasil, é muito voto. 

 

Uma coisa é certa: nos próximos 11 meses de 2022 a classe trabalhadora, e nossa categoria incluída, precisa estar muito atenta ao cenário político nacional e local. Disso depende, em grande medida, se teremos mais ou menos ataques aos nossos direitos, e em que condições vamos ter de lutar ao longo deste ano e dos próximos.