Mesmo após a pior fase da pandemia de Covid19 no Brasil, que ao todo matou mais de 650 mil pessoas, ainda é possível dizer que a vida da população está se tornando cada vez mais difícil. O aumento do preço dos combustíveis, do gás de cozinha e das tarifas de água, energia e do transporte público, piorou o custo de vida do brasileiro.
A alta dos preços dos produtos, como carne, café, açúcar, ovo e tomate, além da alta taxa de desemprego, tem transformado o dia a dia dos brasileiros em uma luta incansável pela sobrevivência. A fome castiga a população e ter comida no prato tem sido o principal desafio das famílias.
Bolsonaro (PL) é o culpado pelas mortes da pandemia, pela fome e pelo desemprego. A política de preços da Petrobrás, adotada pelo seu Governo, tem efeitos no aumento dos preços dos alimentos e nas tarifas do transporte, o que provoca impacto em diversas categorias de trabalhadores como entregadores, motoristas de aplicativos e caminhoneiros.
Devido à piora da situação de vida da população, os trabalhadores e trabalhadoras tem protagonizado lutas importantes por todo o Brasil. No início de Abril, foi realizado mais um breque nacional dos entregadores. Os servidores do INSS, do Banco Central e o funcionalismo público federal avançam na luta por reajuste.
A Educação tem sido vanguarda nas greves, com mobilizações pela exigência da aplicação da Lei do Piso em Teresina, BH e em Goiás. No setor de transportes, o destaque é para os rodoviários de São Luís, Teresina e Rio de Janeiro, além dos metroviários de BH, que lutam contra a privatização do Metrô. Os garis, em greve no Rio, enfrentaram a repressão do prefeito Eduardo Paes (PSD), luta por recomposição das perdas salariais.
No DF, Ibaneis Rocha (MDB) tem reeditado a política de Bolsonaro. Terceirizou os serviços de Saúde, militarizou as escolas públicas e privatizou a CEB. A consequência disso foi a piora nos serviços prestados, o que tem gerado muita insatisfação na população. Além disso, a Neoenergia, concessionária que administra o setor de Energia no lugar da CEB, demitiu 118 profissionais da Empresa, de forma arbitrária, sem qualquer negociação com a entidade sindical que representa a categoria.
Diante de toda essa situação no Brasil e no DF, é necessário que as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras sejam unificadas. Só assim é possível derrotar os ataques de Bolsonaro e de governos como o de Ibaneis ao conjunto da população. Nesse sentido, convidamos as entidades sindicais, movimentos sociais de trabalhadoras e trabalhadores e a juventude para construir o 1º de Maio unificado.
Reunião: 19/04, 19h, no Sindsasc (SCS, Quadra 1, bloco K, Ed Denasa, sala 402).
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