Como temos denunciado, o autoritarismo impera na Casa da Mulher Brasileira. Isso gera uma situação no mínimo contraditória por se tratar de um equipamento público destinado à proteção às mulheres, mas que é local de violência psicológica principalmente contra as mulheres que são servidoras.
Não suportando a situação, uma servidora concursada acaba de pedir exoneração. Uma mulher que tem um bebê de 10 meses e uma outra filha de 5 anos não poderia ser obrigada a trabalhar em regime de plantão, impondo a escala de 12h de trabalho ininterrupto, principalmente em se tratando de uma pessoa oriunda de outro estado e que não tem uma rede de proteção familiar na cidade.
A atual gestão da Casa da Mulher Brasileira é muito prejudicial ao bom funcionamento da unidade. Foi nomeada pelo governador e conta com a cumplicidade da gestão superior da Secretaria da Mulher. O sindicato tem conhecimento de inúmeros casos nos quais o autoritarismo alcança o patamar do assédio moral e institucional.
Fica a nossa solidariedade à servidora e o nosso repúdio à gestão da CMB. Após tanta luta para que a Secretaria da Mulher fosse contemplada com nomeação de servidores concursados, é inadmissível que essa conquista esteja ameaçada por arrogantes agentes públicos comissionados, sem nenhum compromisso com a boa prática administrativa. Quem mais perde com isso é a população que precisa do serviço.
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