O Sindsasc defende com veemência o direito do povo à assistência social. Lutamos muito por isso, inclusive nas greves da categoria que reivindicavam concurso público e, nos anos seguintes e ainda hoje, nomeações dos aprovados no concurso.
Quando denunciamos a falta de segurança nas unidades da assistência, principalmente na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), estamos dando continuidade à luta em defesa da assistência social e, portanto, do direito do povo ao atendimento.
É inaceitável que alguns poucos com atitudes violentas, desrespeitosas e até mesmo criminosas, não sejam responsabilizados por isso. Quando a Sedes ignora essa realidade e obriga os servidores e servidoras atenderem pessoas que têm esse tipo de comportamento, ela está potencializando a sensação de insegurança nas unidades, colocando em risco a integridade física de quem trabalha e prejudicando a imensa maioria dos usuários que não têm semelhante comportamento.
Um dos casos mais recentes ocorreu no CREAS de Planaltina. Um usuário, ao ser informado que não havia vaga para acolhimento, passou a ameaçar e insultar duas servidoras. Essas ameaças e insultos continuaram por três dias. Ressalte-se que a existência ou não de vaga para acolhimento não é de responsabilidade das servidoras, mas da gestão.
O Sindsasc reitera que, diante de qualquer agressão, física ou verbal, ou diante de qualquer ameaça à integridade física de quem trabalha nas unidades da assistência social, os serviços devem ser interrompidos imediatamente.
Já houve agressões com tapas, socos, puxão de cabelo, pedaço de madeira e objeto perfurocortante. O que mais precisa acontecer para que a Sedes tome providência? Danos materiais, ameaças de morte, agressões verbais e agressões físicas já estão tipificadas no código penal brasileiro. Compactuar com isso é estar no limite da irresponsabilidade.
Esse tema está em pauta na assembleia geral da categoria, no próximo dia 8 de dezembro. Colega servidor, colega servidora, compareça! O que está em questão é a sua integridade física e psicológica.
Ultimas Notícias
10/01/2025
RETIRADA DE BRIGADISTAS DOS RESTAURANTES COMUNITÁRIOS: RISCOS E CONSEQUÊNCIAS