Um total de 329.219 famílias estão inscritas no Cadastro Único no Distrito Federal. Esse número é o de janeiro deste ano. A inscrição no CadÚnico, quase sempre, está associada a um pedido de benefício, seja de caráter eventual ou continuado. Ou seja: implica em atendimento nas unidades da assistência social vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Social.
Estão em situação de extrema-pobreza um total de 51% dessas famílias (167.175). São consideradas de baixa renda, 22%. Com rendimento médio acima de 1/2 salário-mínimo são 16% e em situação de pobreza são 12%.
Se considerarmos uma média de 4 integrantes por família, o número de pessoas alcançadas nos atendimentos feitos por servidores e servidoras da assistência social chega a mais um milhão e trezentas mil. Esse número, extremamente alto, não inclui os atendimentos feitos por nossa categoria na Sejus e na Secretaria da Mulher.
Uma categoria que atende mais de 1/3 da população do Distrito Federal merece ser respeitada e valorizada. Quando o GDF sinaliza com aumento linear para todas as carreiras, ele consolida as injustiças e mantém o desrespeito e desvalorização dos servidores e servidoras da carreira pública da assistência social. Isso é inaceitável.
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