Segundo noticiado pela grande imprensa o Governo do Distrito Federal pretende reajustar as gratificações dos cargos comissionados em 25%, de uma só vez, em julho deste ano. Para os servidores efetivos que não são da área de segurança, o reajuste é de 18%, em três parcelas de 6%, distribuídas nos anos de 2023, 2024 e 2025.
Essa diferença de tratamento, em desfavor do servidor efetivo, é uma sinalização muito ruim de que os cargos por indicação predominantemente política são mais valorizados que os ocupados por servidores de carreira.
Quanto aos percentuais, ressaltamos que a perda salarial na nossa categoria e na maior parte dos servidores do GDF está entre 35% e 40%. O reajuste anunciado, portanto, não representa aumento de salário, mas uma parcial reposição de perdas.
Em regra os reajustes lineares contribuem para manter distorções e injustiças. A nossa categoria - que atua na Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria da Mulher e Secretaria de Justiça - tem um gigantesco alcance e importância social, mas isso não é reconhecido e muito menos valorizado pelo GDF.
Aceitamos o anunciado reajuste como um ponto de partida para as negociações que ainda precisam acontecer. Desde o dia 22/12/2022 o Sindsasc reivindica a criação de uma mesa de negociação com o GDF. Estamos em luta pela reestruturação da nossa carreira. Apresentamos, nesse sentido, uma proposta aprovada em assembleia geral da categoria e estaremos novamente reunidos em assembleia no dia 25/04, com paralisação de 24h.
Conclamamos os(as) colegas da Sejus, SMDF e Sedes à união e luta pela efetiva valorização e por efetivo reconhecimento da nossa categoria, responsável pelo atendimento a mais de 1 milhão de pessoas no Distrito Federal.
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