A aprovação do pequeno ajuste salarial de 18% dividido em três anos e em três parcelas de 6%, não altera a luta dos servidores e servidoras da assistência social centralizada na proposta de reestruturação da carreira.
Leiam o texto abaixo. Trata-se de um trecho da Exposição de Motivos apresentada pela Seplad e encaminhada pelo governador à Câmara Legislativa, junto do PL aprovado nesta terça, 4/4:
"A presente medida se torna indispensável, uma vez que a maioria das categorias do complexo distrital teve previsão legal de aumento salarial somente nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, sendo a última parcela, referente ao exercício de 2015, implementada em 2022"
Ou seja: o governo reconhece que ficamos mais de 7 anos sem reajuste. Mesmo assim apresenta um PL que sequer repõe 50% das perdas reconhecidas pelo próprio governo, conforme se vê no outro trecho abaixo:
"Relevante consignar a importância da concessão do reajuste ora apresentado, considerando que a inflação no período de 10/2015 a 02/2023 alcançou o percentual de 37,70%, segundo o IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocasionando, assim, perdas remuneratórias dela decorrentes."
Como assim? O governo reconhece que temos uma perda salarial de 37,7% e propõe um reajuste de 18%, parcelado em três vezes? Não é justo, principalmente se considerarmos que os comissionados receberam 25% e sem parcelamento.
Por isso vamos manter firme e forte a nossa mobilização. Todos à ASSEMBLEIA GERAL DO DIA 25/04, às 9h, na Praça do Buriti.
PELA EXTENSÃO DA GAP A TODOS OS SERVIDORES QUE ATENDEM AO PÚBLICO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
PELA NOMEAÇÃO DE TODOS OS APROVADOS NO CONCURSO
PELA ALTERAÇÃO DA NOMENCLATURA DOS CARGOS DE AUXILIAR E TÉCNICO.
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