Os servidores e servidoras da assistência social, por intermédio do Sindicato dos Servidores e Empregados da Assistência Social e Cultural do GDF, Sindsasc, se dirige à população do Distrito Federal e em especial às pessoas que são atendidas na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Secretaria da Mulher (SM) e Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
Nossa categoria encontra-se em luta pela reestruturação da carreira. Nós servidores públicos não temos data-base, diferente de quem trabalha no setor privado. Nossos salários, assim como nossos direitos e deveres, são definidos em lei específica, aprovada na Câmara Legislativa e proposta pelo governador.
O que estamos reivindicando é o que já existe em outras categorias do Governo do Distrito Federal. Nós somos responsáveis pelo atendimento a mais de 348 mil famílias no Distrito Federal. Atuamos nos CRAS, CREAS, Cecons, Restaurantes Comunitários, Unidades de Acolhimento, Centros-Pop, Pró-Vítima, Casa Abrigo, Casa da Mulher Brasileira, NAFAVDs, CEAMs, dentre outros equipamentos público de grande relevância para a sociedade.
Lidamos diariamente com a população em vulnerabilidade econômica e social, além das vítimas de violência de gênero, raça, orientação sexual. Nossas condições de trabalho não são as mais adequadas, nossas unidades estão em péssimas condições, o que afeta o bom atendimento, mas mesmo assim temos ampliado consideravelmente os atendimentos à população nos últimos anos, inclusive durante a pandemia, quando nos mantivemos em atividade ininterruptamente.
Ao nos dirigirmos à população, especialmente a quem depende da assistência social, nosso propósito é explicar as razões do nosso movimento que, eventualmente, implica interrupção dos atendimentos, mas que, enfim, visa o fortalecimento dos serviços públicos nos quais atuamos.