Em manifestação dirigida ao Desembargador José Firmo Reis Soub, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a PGDF manifestou-se nos seguintes termos: "Pelo exposto, no momento, considerando que ainda estão em análise aspectos de viabilidade orçamentária e financeira, não há interesse em audiência de conciliação/mediação"
O "exposto" que a PGDF se refere é uma manifestação da Secretaria de Desenvolvimento Social, informando que a carreira inclui servidores(as) da Sejus e da Secretaria da Mulher. Além disso, a Sedes também informa (em juízo) que "já houve um grupo de negociação".
Ora! É exatamente isso que a categoria vem afirmando desde antes da greve. Houve um Grupo de Negociação - agora reconhecido pelo governo, em juízo - o qual produziu uma minuta de Projeto de Lei que, só agora, após meses de negociação, o próprio governo rejeita, sendo que ele participou da sua elaboração.
Quanto à informação da Seplad, também em juízo, segundo a qual "há demandas que incorrem em significativo aumento de despesas com pessoal", temos a seguinte pergunta: por que a Seplad não respondeu ao Ofício do Sindsasc solicitando o cálculo de impacto financeiro para cada um dos itens da minuta?
O impacto financeiro depende de quando os artigos do Capítulo IX serão implementados e é essa a negociação a ser feita. O que o governo precisa fazer, para encerrar a greve, é apresentar a proposta de datas para a implementação desses itens.
Quanto a isso a categoria está aberta a receber propostas. Só não estamos abertos é à desmoralização de uma negociação realizada, porque isso desmoraliza não a nós, mas ao próprio governo, sobretudo às cinco secretarias de estado que participaram oficialmente, além da Consultoria Jurídica do Gabinete do Governador.
A verdade está do nosso lado! Vamos à assembleia geral mostrar nossa força, dia 13/11, 9h, auditório da Câmara Legislativa.