Somos obrigados a voltar ao mesmo tema porque o cenário tem se agravado. O que antes era situação de insegurança, agora é também de insalubridade. As duas, somadas, significam violação de direitos dos acolhidos e deterioração das condições de trabalho dos servidores e demais profissionais.
O acolhimento de adolescente que deveria estar em unidade da saúde - por não estar conseguindo controlar as necessidades fisiológicas nem da própria higiene pessoal, agravado por problemas psicomotores - fez com que os demais tivessem de sair do quarto com seus colchões colocados na sala da recepção e até mesmo na área de serviço.
Até a manhã de ontem (21/02/24) a unidade estava com lotação máxima, com adolescentes de ambos os sexos. Há somente um banheiro funcionando, a geladeira está estragada, há fiação exposta, porta de vidro quebrada por pedrada, alambrados com estrutura comprometida.
O desconforto chega ao limite da insalubridade e a insegurança ao limite da periculosidade. Isso tem causado adoecimento na equipe. Se trazemos o assunto em rede social é porque os esforços em âmbito administrativo não surtiram efeito, apesar do empenho da equipe.
Os órgãos públicos que demandam e pressionam a assistência social, deveriam contribuir para que tivéssemos melhores condições de atendimento a tais demandas e pressões.
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