Até o dia 23/09/2024 os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do Distrito Federal fizeram 252.157 atendimentos particularizados, segundo dados oficiais. Esse número bastante expressivo não inclui a recepção.
Portanto, ao contrário do que se noticia, é gigantesca a quantidade de atendimentos nos CRAS. Se, mesmo assim, ainda há muita demanda reprimida, é porque trabalhamos com aproximadamente 1/3 do pessoal necessário. Por isso o sindicato insiste com a imediata autorização do concurso público.
Aos atendimentos nos CRAS é necessário acrescentar os realizados nos CREAS, Centros-Pop, Cecons, unidades de acolhimento, restaurantes comunitários. Isso somente em unidades da Sedes.
Na Sejus há que se considerar a crescente demanda nos núcleos do Direito Delas e nos demais programas e serviços da Subav, Subed, Suaf, Subdhir, Subidoso e SubNaHora.
Na Secretaria da Mulher a demanda também é muito grande nos seus diversos equipamentos: Casa Abrigo, CMB, CEAMs, NAFAVDS/Espaço Acolher.
Em grande parte das unidades dessas três secretarias, as condições de trabalho estão muito longe do ideal. Prevalece a precariedade e, em alguns casos, a situação é insalubre mesmo. Mesmo assim há uma imensa interação entre os servidores da carreira pública de desenvolvimento e assistência social e a sociedade, sobretudo o seu setor mais vulnerável.
Somos solidários com as pessoas que não estão conseguindo atendimento e estamos em luta para que isso se resolva o quanto antes, mas não é justo dizer que não há atendimento na assistência social.
Conclamamos à luta conjunta pelo concurso público na carreira de desenvolvimento e assistência social, assim como pela melhoria em nossas condições de trabalho.
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