AS POSIÇÕES DA INTERSINDICAL-CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA (INTERSINDICAL-CCT)
Continuando nossa apresentação das Centrais Sindicais, hoje publicamos a resposta da INTERSINDICAL-CCT às questões que foram formuladas pelo SINDSASC.
Amanhã divulgaremos a resposta da CGTB. Desse modo procuramos fazer de forma ampla e democrática a discussão sobre filiação (ou não) a alguma das Centrais existentes.
Prezados companheiros e companheiras do
Sindicato dos Servidores Da Assistência Social e Cultural do GDF.
Em resposta ao ofício 074/17, segue o posicionamento da nossa Central.
1- Governo Temer
Trata-se de um governo ilegítimo, instalado por meio de um golpe financiado pelo grande capital e a direita - com suas conexões, inclusive internacionais - para impor ao país uma agenda de desmonte dos direitos sociais estabelecidos na Constituição de 1988 e na CLT. A agenda golpista visa ainda a destruição do papel social do Estado, com aplicação de um receituário ultra liberal e de desmonte do serviço público, a exemplo da PEC 55. Visam, também, entregar o patrimônio público e a soberania nacional, como é o caso dos recursos do Pré-Sal, do desmonte da Petrobrás e da privatização dos Correios.
A Intersindical Central da Classe Trabalhadora não apoiou os governos presididos pelo PT, que optaram por uma estratégia de não enfrentamentos políticos ao grande capital. Mas mas desde o início de 2015 buscamos construir unidade ampla, através da Frente Povo Sem Medo, para combater o ajuste fiscal implementado pela presidenta Dilma e tentar barrar a ofensiva da direita e do capital.
2- Governo Rollemberg
Aliado de Michel temer, Rollemberg se coloca como fiel representante dos interesses neoliberais no Distrito Federal, inclusive apoiando a agenda de desmonte dos direitos em curso no plano nacional. O GDF aposta na repressão aos movimentos sociais que lutam em defesa dos interesses populares, no sucateamento dos serviços públicos e no desrespeito e calote às diversas categorias de trabalhadores.
3- Nossa Central tem como instâncias de deliberação a) Congresso Nacional, com participação de todas as entidades filiadas; b) Direção Nacional eleita no Congresso, que se reúne bimestralmente, com participação aberta à todas as entidades e militantes que constroem a Central; c) Executiva Nacional, composta por um Secretariado responsável pelo encaminhamento das decisões da Direção e Congresso Nacional. A Executiva Nacional se reúne quinzenalmente e é aberta à participação de todas as entidades e coletivos filiados.
Nosso formato de funcionamento busca romper com as decisões pela cúpula, construindo sempre as decisões pela consulta e debate com os sindicatos e suas bases. Nos Estados e Regiões, estamos em processo de construção de instâncias similares à nacional, com participação na direção das as entidades e coletivos filiados.
4- A filiação à Intersindical Central da Classe Trabalhadora se dá por decisão dos fóruns de cada entidade ou coletivo. A Central se coloca como instrumento de unidade e organização dos que vivem do próprio trabalho, filiando entidades sindicais, associações e coletivos de trabalhadores e trabalhadoras que se organizam em oposições e minorias sindicais e movimentos sociais que aglutinam a classe trabalhadora na luta sindical e popular.
Continuamos à disposição para maiores esclarecimentos.
Sem mais mais
Saudações de luta.
Rumo à Greve Geral
Secretaria Geral
INTERSINDICAL - Central da Classe Trabalhadora
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