De acordo com os manifestantes, 880 pessoas exercem as atividades nos Cras, Creas, unidades de acolhimento a menores de idade e serviços de enfrentamento à violência contra mulher. A previsão é de que 170 se aposentem até o final do ano. O ideal, afirmam, seria ter 5 mil funcionários nessas áreas. O concurso para a secretaria foi aprovado em 2014 e, desde então, já foi cancelado duas vezes.
O auxiliar social Edglay Avelino afirmou ao G1 que as transferências tornam a situação ainda pior. "O número de pessoas já não e suficiente nem para manter a secretaria funcionando, imagine para ficar removendo de local."
Por causa da mobilização, apenas os serviços nas unidades de acolhimento a mulheres vítimas de violência – que funcionam 24 horas por dia – foram mantidos, mas apenas com 30% do efetivo. O expediente do prédio não foi alterado por causa do protesto.