Seguindo orientação de perito ocupacional contratado pelo Sindsasc, nos dirigimos à Subsaúde/Seplad a fim de solicitar informações sobre o Programa de Gerenciamento de Riscos(PGR) em unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Secretaria da Mulher (SM). Para que a Subsaúde nos respondesse foi necessário acionar a Ouvidoria.
A resposta, absolutamente surpreendente e revoltante, foi que não existe Programa de Gerenciamento de Riscos nas unidades da assistência social (ver documento) e que nossos riscos ocupacionais são "baixos".
Seria bom que o senhor Secretário de Planejamento, a quem a Subsaúde está subordinada, passasse um dia apenas de atendimento em um CRAS ou em um Centro-Pop. Se ele suportasse um dia de trabalho nessas unidades - o que sinceramente duvidamos - certamente sua opinião sobre o nosso trabalho seria outra. E o que dizer de unidades como a Casa Abrigo e a Casa da Mulher Brasileira, cujos riscos ocupacionais são bastante óbvios, considerando a natureza e a finalidade de tais equipamentos públicos?
A Seplad é a secretaria que tem negado abertura de mesa de negociação com o Sindsasc. Por ser o órgão gestor da nossa carreira, segundo o Art. 6º da Lei 5184/2013, a Seplad deveria ser aberta ao diálogo e constituir formalmente uma mesa de negociação, incluindo as três secretarias fins (Sejus, SM e Sedes).
Por essas e outras é que a categoria se encontra em processo de mobilização. Nos dias 30 e 31/05 teremos uma paralisação de 48h, com nova assembleia geral em 30/05. Esse é o prazo limite para que o governo nos apresente alguma resposta decente e respeitosa.